domingo, 29 de maio de 2011

A “droga leve” que defendem fazendo referencia aos românticos anos 60 já não existe diz Secretário anti- Drogas de Curitiba .

 


Nos últimos anos, de forma programada, temos assistido impassíveis a uma organizada campanha que prega a legalização do uso da maconha. Esse movimento, do qual participam falsos intelectuais e políticos, outrora famosos, hoje decadentes em busca dos holofotes da mídia para não caírem no completo esquecimento, utiliza-se de argumentação propositalmente equivocada com a finalidade de enganar a população e angariar simpatizantes para sua causa nefasta.
De nada adiantam os argumentos de que a maconha possui propriedades medicinais, o que é inegável e seria aceitável se estivéssemos no meio do século passado, quando os recursos farmacológicos eram limitados. A partir do início do século XX, com a descoberta de drogas sintéticas muito mais eficazes e seguras, a maconha praticamente desapareceu do mundo ocidental como medicamento, predominando como droga de abuso.
A “droga leve” que defendem fazendo referencia aos românticos anos 60 já não existe. As novas variedades, produtos até de manipulação genética, podem atingir até 20 vezes a concentração original de THC, principio ativo responsável pelos efeitos mentais buscados, tornando-a tão nociva quanto qualquer outra droga. Além disso, existem na planta cerca de 60 substâncias chamadas de canabinóides e outras 400 substâncias que não tem efeito no cérebro mas que interferem em outros sistemas e órgãos do corpo humano.
Independente das argumentações técnicas, todos nos conhecemos na prática os efeitos da dependência química, seu papel na destruição das famílias, na negação dos princípios religiosos e na redução do próprio dependente a um ser vegetal que vive exclusivamente para a droga, sem se preocupar com a sociedade ou com a família, sem estudo, sem trabalho e, em muitos casos, atraído ao mundo do crime para sustentar tal dependência.
Não são esses os filhos que queremos e não é essa a sociedade que vamos deixar para que nela nossos filhos cresçam.
Se a minoria barulhenta faz parecer que no Brasil todos são favoráveis ao uso de drogas ilegais, chegou a hora da maioria se levantar e deixar claro que não queremos em nosso País uma legião de alienados e nem de filhos mortos vivos que em sua agonia lenta arrastam para a destruição toda a família.
Por essas e muitas outras razões que conhecemos de cor, juntamo-nos a campanha “MACONHA NÃO” e convidamos a todos que comungam com essa ideia, com certeza a maioria do povo brasileiro, para que participem desse movimento cívico destinado a preservação da saúde física e mental de nossos compatriotas, a reafirmação dos valores familiares e a construção da sociedade digna que sempre buscamos.

Hamilton José Klein
Secretario Antidrogas Municipal
Prefeitura de Curitiba/PR

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