sábado, 19 de novembro de 2011

Há um Cérebro Social Humano?



Há um cérebro social humano? Os seres humanos são animais excessivamente sociais, mas os substratos neurais do comportamento e da cognição sociais ainda não são completamente conhecidos. Os estudos realizados com seres humanos e outros primatas têm revelado diversas estruturas neurais que desempenham um papel chave na construção dos comportamentos sociais: a amígdala, os córtices frontais ventromediais, e o córtex somatossensorial direito, entre outras estruturas (Adolphs, 1999), que parecem mediar as representações perceptuais de estímulos socialmente relevantes. Estes estudos possibilitaram elaborar a Hipótese do Cérebro Social ou Hipótese da Inteligência Maquiavélica. A sua formulação evolucionária foi feita por Robin I.M. Dunbar (1998, 2003), que, com base em sólida evidência empírica, a apresentou como alternativa às estratégias ecológicas, capaz de explicar os cérebros grandes dos primatas pelas exigências e pressões selectivas impostas pelos sistemas sociais complexos característicos desta ordem. O cérebro dos primatas é essencialmente um cérebro executivo, principalmente o neocórtex responsável pelos aspectos fundamentais da cognição social, em particular pela teoria da mente. Jean-Pierre Changeux reconheceu que a mais-valia da divergência evolutiva que conduziu ao Homo sapiens foi precisamente "o alargamento das capacidades de adaptação do encéfalo ao meio ambiente, acompanhado de um evidente aumento das aptidões para criar objectos mentais e para os combinar entre si". Se tivesse usado o termo construção, em vez de adaptação, Changeux teria apreendido a noção evolutiva do cérebro social, precisamente aquele que sofreu e sofre na sua evolução filogenética e no seu desenvolvimento ontogenético as marcas originais e indeléveis dos laços sociais, da "comunicação entre os indivíduos" e da cultura, o produto mais complexo da mente humana. Não foi a mera adaptação a um meio ambiente dado que desencadeou o aumento do encéfalo, mas a própria complexidade das sociedades dos primatas que culmina com as sociedades humanas. Neste sentido, a evolução do cérebro revela o aparecimento de propriedades que melhoram a sua capacidade de actuação à custa da redução da sua auto-suficiência funcional: o cérebro humano torna-se dependente dos recursos culturais e sociais para o seu próprio funcionamento. Isto significa que estes recursos são constitutivos da própria actividade mental.
A percepção social dos primatas é fundamentalmente visual, embora sinais auditivos, somatossensoriais e olfactivos contribuam para identificar as crias, o género e indivíduos familiares. A percepção da face tem sido muito estudada e diversos estudos mostraram que as células do córtex temporal dos macacos respondem às faces (Tsao et al., 2003). Os estudos de fMRI em seres humanos revelaram o processamento cortical de um tipo específico de estímulos visuais e a área fusiforme foi envolvida no reconhecimento de faces (Gauthier et al., 2000; Kanwisher et al., 1997). Lesões nesta região cerebral produzem défices na recognição de faces e reduções significativas no volume da sua matéria cinzenta foram observadas em pacientes com esquizofrenia crónica que manifestavam dificuldade com a recognição de faces (Onitsuka et al., 2003). O circuito da informação social foi identificado por dois estudos de fMRI (Castelli et al., 2002; Martin & Weisberg, 2004) que, em vez focarem a sua atenção sobre objectos sociais, procuraram saber como o cérebro responde enquanto atribui interacção social a imagens abstractas: o circuito identificado compreende o segmento lateral do giro fusiforme, o sulco temporal superior, a amígdala e o córtex pré-frontal ventromedial, um circuito envolvido na percepção social de primatas não-humanos (Brothers, 1990) e na cognição social humana (Adolphs, 2001). A amígdala está implicada na recognição das emoções sociais (culpa, arrogância) e na percepção do medo (Adolphs et al., 2002; Amaral et al., 2003; Kesler et al., 2001). O córtex pré-frontal ventromedial está fortemente conectado com a amígdala (Steffanaci & Amaral, 2002) e foi associado ao prazer subjectivo (Kringelbach et al., 2003), ao julgamento social (Bechara et al., 1997) e ao processamento de vocalizações sociais nos primatas não-humanos (Romanski & Goldman-Rakic, 2002). Quanto à motivação social, foram realizados diversos estudos de fMRI: o estudo de Bartels & Zeki (2000) sobre amor e perda mostrou que o striatum, a ínsula medial e o córtex anterior do cíngulo estão implicadas na vinculação romântica, e o estudo de Eisenberger et al. (2003) revelou que o córtex anterior do cíngulo e o córtex pré-frontal ventral direito estão envolvidos na resposta à exclusão social, bem como à sensibilidade da dor física (Eisenberger et al., 2006).
A identificação do circuito social no cérebro humano é de grande importância para identificar a neuropatologia do autismo (Lord et al., 2000). Esta perturbação do neurodesenvolvimento é definida por défices no comportamento social recíproco e na linguagem, bem como pela presença de comportamentos estereotipados. As crianças com autismo apresentam ausência de motivação social, tal como é medida pelo contacto visual e pelo interesse em olhar para faces (Klin et al., 2002). Embora não ocorram graves anormalidades no cérebro autista, os estudos de fMRI mostraram que as pessoas com autismo não activam o giro fusiforme quando confrontadas com faces (Schultz et al., 2000). Isto pode indicar a ausência de atenção para faces ou o colapso crítico da habilidade para processar faces. Porém, os indivíduos com autismo são inteligentes na realização de diversas tarefas, excepto nas do domínio social. Estudos clínicos mostraram que as crianças que cresceram com privação social exibem comportamentos do tipo autista e défices permanentes na vinculação (O'Connor et al., 2003). A identificação dos genes que contribuem para as síndromes clínicas, tais como Fragil X Syndrome (Brown et al., 2001) e Rett Syndrome (Shahbazian & Zoghbi, 2002), mostraram que esses genes agem nas vias que medeiam a informação social. E, como revelam estudos recentes, o mesmo sucede com o autismo (Lim et al., 2004; Bielsky et al., 2005; Hammock & Young, 2005; Carter, 2007), a Asperger Syndrome (Ashwin et al., 2006), a Williams Syndrome (Tager-Flusberg et al., 1998) e a esquizofrenia

Fonte:tp://cyberself-neurofilosofia.blogspot.com/2009/07/cerebro-social.html#!/2009/07/cerebro-social.html

Neurociência do Comportamento.


 Você sabia que as nossas relações interferem na dinâmica cerebral? Confira um trecho do livro "Inteligência Social", de Daniel Goleman, que mostra como as pesquisas se iniciaram em torno do conceito de neurociência cerebral.
Ao pesquisar as origens do termo “neurociência social”, o uso mais antigo que encontrei remontava da década de 1990, pelos psicólogos John Cacioppo e Gary Bernstson, na época os únicos profetas dessa corajosa nova ciência. Recentemente, ao falar com Cacioppo, ele recordou: “Havia uma grande dose de ceticismo entre os neurocientistas sobre o estudo de qualquer coisa que estivesse fora do crânio. A neurociência do século 20 acreditava que o comportamento social era simplesmente complexo demais para ser estudado.”
“Hoje”, acrescenta Cacioppo, “podemos começar a entender como o cérebro administra o comportamento social e, por sua vez, como nosso mundo social influencia o cérebro e nossa biologia”. Atualmente diretor do Center for Cognitive and Social Neuroscience da Universidade de Chicago, Cacioppo testemunhou uma enorme mudança: o campo se tornou um tópico científico de grande interesse para o século 21.
Este novo campo já começou a resolver antigos quebra-cabeças científicos. Por exemplo, parte das pesquisas iniciais de Cacioppo revela ligações entre o envolvimento em um relacionamento problemático e elevações dos hormônios de estresse a níveis que danificam os genes responsáveis pelo controle das células que combatem os vírus. Uma peça que faltava nessa engrenagem dizia respeito aos caminhos neurais que poderiam transformar problemas de relacionamento em tais consequências biológicas – um dos focos da neurociência social.
Uma parceria emblemática para pesquisas nesse novo campo se dá entre psicólogos e neurocientistas para a utilização de equipamentos de ressonância magnética funcional (RMf) que, antes, eram normalmente utilizados para diagnósticos clínicos no contexto hospitalar. A ressonância magnética funcional utiliza poderosos ímãs para gerar um retrato impressionantemente detalhado do cérebro. A ressonância magnética funcional agrega enorme capacidade de computação, gerando o equivalente a um vídeo que mostra partes do cérebro se ativando durante alguns momentos, como, por exemplo, quando se ouve a voz de um velho amigo. A partir desses estudos, surgem respostas para as seguintes perguntas: O que acontece no cérebro de uma pessoa ao olhar o ser amado ou no cérebro de uma pessoa intolerante ou, ainda, de uma pessoa que tenta desenvolver uma estratégia para ganhar um jogo?
O cérebro social é a soma dos mecanismos neurais que orquestram nossas interações, bem como nossos pensamentos e sentimentos a respeito das pessoas e dos relacionamentos. A notícia mais reveladora aqui pode ser que o cérebro social representa o único sistema biológico de nosso organismo que nos sintoniza continuamente com o estado interno das pessoas com as quais convivemos e, por sua vez, se é influenciado por ele.
Todos os outros sistemas biológicos, dos gânglios linfáticos ao baço, regulam sua atividade como reação aos sinais que surgem de dentro do corpo, não de fora. Os caminhos adotados pelo cérebro social são únicos em sua sensibilidade ao mundo como um todo. Sempre que ocorre uma conexão face a face (ou voz a voz, ou pele com pele) com outra pessoa, nossos cérebros sociais se entrosam.
Nossas interações sociais chegam a moldar o cérebro por meio da “neuroplasticidade”, o que significa que experiências repetidas esculpem a forma, o tamanho e o número de neurônios e suas ligações sinápticas. Direcionando repetidamente o cérebroa em um determinado registro, nossos principais relacionamentos podem, aos poucos, moldar certos circuitos neurais. De fato, mágoas crônicas ou relacionamentos positivos com pessoas com as quais nos relacionamos diariamente ao longo dos anos podem moldar nosso cérebro. Essas novas descobertas revelam que nossos relacionamentos têm um impacto sutil, porém poderoso e duradouro, sobre nós. Tal notícia pode ser inoportuna para pessoas com relacionamentos negativos. Mas a descoberta também aponta para as possibilidades reparadoras de nossas conexões pessoais em algum momento da vida.
Portanto, as formas como estabelecemos nossas conexões com os outros têm um significado inimaginável. Isso nos leva a imaginar o que significaria, com base nesses novos insights, ser inteligente com relação ao mundo social.
Fonte: http://www.triada.com.br/

Neurobiologia explica; como os hormônios unem ou afastam os casais

Bioquímica do amor
RIO - Um elixir do amor. Um tônico da fidelidade. Um simples exame de sangue que indique o parceiro ideal. Com as recentes descobertas na área da bioquímica, genética e neurofisiologia, cientistas já começam a entender quais e como as áreas do cérebro envolvidas com apego e fidelidade funcionam, e o papel dos hormônios na aproximação entre casais e na manutenção de relacionamentos duradouros. Agora, dizem, é apenas uma questão de tempo para se chegar a uma fórmula.
A neurobiologia do amor e da paixão foi um dos principais temas do quinto Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorreu em Gramado esta semana. Com os avanços dessas pesquisas, talvez, num futuro não muito distante, seja possível combinar exames de sangue e de imagem para saber se um casal tende a dar certo ou não.
Casar-se ou continuar um namoro indefinidamente, ainda hoje uma questão sem resposta para alguns homens e mulheres, pode estar perto de ser resolvida. Os neurocientistas já sabem quais áreas o cérebro ativa em determinadas situações, como, num momento de estresse ou medo ou em indivíduos que consomem drogas. Agora esses conhecimentos estão sendo aplicados para entender a configuração das relações humanas, principalmente no que diz respeito à empatia e aos julgamentos morais.
No amor, as análises em neurociências confirmam o que muitos escritores e poetas já sabiam: apaixonar-se é tão inconsciente quanto sentir fome, com as duas reações ativando estruturas similares no cérebro. São processos vitais arraigados, que acionam áreas profundas do cérebro, e responsáveis pela recompensa. Elas foram se desenvolvendo durante milhares de anos no homem.
- A neurociência mostra que a paixão é antesala do amor. Na paixão ocorre a desativação de áreas ligadas ao juízo crítico, o que é apropriado ou não, e à identificação de ameaça no ambiente. Isso faz com que a pessoa apaixonada veja menos defeitos na outra. Daí a máxima de que o amor é cego - diz o neurocientista André Palmini, da divisão de neurologia e professor da PUC-RS, que falou sobre o tema no Congresso.
Com o passar do tempo, essas áreas associadas à paixão vão se tornando menos intensas, como se a pessoa fosse saciada aos poucos. Outras partes do cérebro, como a relacionada à empatia, são acionadas. A estrutura primitiva do cérebro que traz a sensação de bem-estar continua atuando. Por isso as pessoas continuam interessadas uma na outra, diz Palmini.
Só a biologia e a genética, porém, não explicam porque alguns relacionamentos duram mais tempo que outros. Isso porque há influência do meio ambiente. Mas a neurociência já descobriu substâncias importantes no apego e na fidelidade, como os hormônios ocitocina e a vasopressina. O primeiro é fabricado pelo hipotálamo e guardado na hipófise posterior. Sua função básica é ativar as contrações uterinas durante o parto e a liberação do leite na amamentação. E ainda ajuda casais a ficarem juntos por muito tempo. Ele é associado ao que as pessoas sentem, por exemplo, ao abraçar a outra por quem sentem grande estima. É chamado de "hormônio do amor". Tanto que a sua concentração durante o orgasmo se eleva em 400%.
Já a vasopressina é liberada pela neurohipófise e aumenta a pressão sanguínea. Ela também é liberada no ato sexual, trazendo sensação de prazer, o que aumenta as chances de um casal se acertar.
Para Palmini, não se sabe, inclusive do ponto de vista ético, os limites da neurobiologia. Talvez os cientistas possam desenvolver tratamentos para aumentar ou reduzir a produção dos hormônios do amor. E o antigo exame de sangue pré-nupcial dos nossos avós possa incluir uma análise dessas substâncias para saber se a química do casal realmente funciona, se corresponde à expectativa de fidelidade. É a questão de pele, comprovada cientificamente.
- Será que podemos conseguir a monogamia estimulando mais a produção de oxicitocina, um marcador químico para o apego? Quais serão as implicações? Haverá um tratamento com drogas para deixar a pessoa mais apaixonada? Até que ponto pode-se tratar e mudar o comportamento humano? São questões que estamos começando a discutir - diz Palmini.

Fonte: professorarejanebiologia.blogspot.com

sábado, 10 de setembro de 2011

Falência do ensino público, sistema de cotas e consequências.

Esse despenho das redes estaduais e municipais de ensino público mostra que o estado nega um dos serviços mais essenciais à população. Estamos diante de um desastre que não deixa margem para interpretações dúbias, discursos ufanistas ou propaganda enganosa.
Mostram precisamente que o discurso do governo com relação à igualdade de oportunidades e mesmo preocupação com o desenvolvimento da nação é uma fraude. A verdade está no extremo oposto do discurso. Ou seja, o governo que se diz preocupado com as classes menos favorecidas está conduzindo uma política de ensino altamente discriminatória e irresponsável.
O fruto desse crime contra a nação não será percebido agora, pois essa massa de gente despreparada para vida, formará nossa força de trabalho nas próximas décadas. Quando esses brasileiros que tiveram um ensino de baixa qualidade chegarem a idade laboral, não terão condições de atender as necessidades do mercado de trabalho e serão excluídas. 
A maioria ficará subempregada, engressará no mercado informal ou engrossará  fileiras do exército do crime organizado que não é exigente quanto à formação e capacidade.
Mas esse é apenas o primeiro ato da tragédia regida por um governo medíocre cujo modelo é um presidente despreparado e orgulhoso da própria ignorância.
O fato é que o governo nunca teve uma política de ensino. O Ministério da Educação é apenas mais um ministério a ser loteado e não há qualquer compromisso com resultados. A conseqüência só poderia ser a falência de todo o sistema.
Diante dessa tragédia, o governo tratou de compor o segundo ato e num golpe de populismo inventou o sistema de cotas.
O governo tem obrigação constitucional de oferecer ensino a todos os brasileiros.
Da forma como tem feito é um serviço essencial negado, pois não atinge seus reais objetivos. O sistema público de ensino foi transformado numa máquina de matricular alunos e emitir diplomas para gerar estatísticas convenientes que alimentam campanhas publicitárias e mascaram índices de ensino e de desenvolvimento.
A igualdade de oportunidades que deveria ter início nos ensinos fundamental e médio, simplesmente não existe.
E não existe por duas razões. Estruturar um sistema de ensino de boa qualidade demanda competência e recursos.
O primeiro item anda escasso nesse governo que parece ser eficiente apenas para produção escândalos no atacado. Toda máquina pública foi loteada e mesmo nas áreas estratégicas como o ensino, não há gestores sérios comprometidos com resultados e com o futuro da nação.
Quanto a recursos, existem de sobra. São esbanjados em orgias com cartões corporativos, passagens aéreas para turismo da elite política, superfaturamento, campanhas publicitárias, corrupção, outras imoralidades e ilegalidades.
Além disso, a classe política se beneficia da ignorância e da miséria do povo que estão intimamente ligados com a facilidade de manipulação. A ignorância alimenta a miséria crônica que é passada de geração a geração e que por sua vez torna o povo dependente de programas assistências que nada mais são que compra de voto no atacado.
Apesar dos discursos, investir no ensino público tem sido uma prioridade secundária.
Diante dessa realidade o governo encontrou uma forma extremamente criativa de ainda lucrar politicamente com o desastre por ele criado.
Sob a bandeira da “igualdade de oportunidades” inventou e está implantando o absurdo sistema de cotas.
É imoral sob todos os aspectos e só tende a arruinar o país, além de ser discriminatório, injusto e uma aberração inconstitucional.
A Constituição do Brasil é clara nesse aspecto.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
....
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
....
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
....
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
...
O sistema de cotas é a prova da incompetência e da negligência do governo, pois atesta a falência do ensino. Mas o governo consegui torcer fatos e transformou essa aberração numa política para supostamente criar “igualdade de oportunidades”.
As conseqüências desse desastre vão muito além de histórias de gerações de indivíduos fracassados na vida.
Esses alunos, aos quais o ensino de boa qualidade foi negado, não têm condições de disputar vagas no mercado de trabalho e muito menos em instituições de ensino superior.
Diante dessa realidade o sistema de cotas é uma solução criativa para não perder eleitores sem ter que investir no sistema de ensino público.
Assim foi inventado um critério oportunista com base em argumentos insustentáveis e inconstitucionais para alimentar esperanças nesses indivíduos que o sistema tornou incapazes. Com isso os verdadeiros responsáveis pelo ensino negado lançam holofotes sobre outros horizontes e os injustiçados não percebem que estão sendo enganados por um sistema desonesto criado por um governo incompetente e de má fé.
Essa é uma forma medíocre e barata de conquistar votos que a priori estariam perdidos.
Mas o sistema de cotas tem conseqüências mais graves do que possa aparentar.
Essa política irresponsável gerará uma falência em cadeia do ensino superior e principalmente lançara indivíduos despreparados no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho é seletivo, pois ao contrário do Estado, necessariamente precisa apresentar resultados.
Com isso o país está colocando obstáculos ao próprio desenvolvimento, pois nas próximas décadas faltará mão obra capacitada. Não há desenvolvimento sem mão de obra de boa qualidade.
A título de exemplo, vale lembrar que na décda de 70, Brasil e China tinham  o PIB e desenvolvimento semelhantes. A China  fez pesados investimentos na área do ensino e os resultados vieram em menos de 3 décdas. Hoje China é uma potência global, tecnologicamente mais avançada e seu PIB é praticamente 3 vezes maior que o do Brasil.
Num mundo globalizado onde a competitividade aniquila os fracos seremos o eterno país emergente com um povo ignorante, miserável e manobrado por uma classe política desonesta e interesses espúrios.
É lamentável que o país esteja sendo barbarizado e que os responsáveis sairão ilesos desse crime de lesa pátria.
(Fonte: FCA- O futuro começa agora)

A EXTINÇÃO DE PROFESSORES

 A EXTINÇÃO DE PROFESSORES  O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:   
  – Vovô, por que o mundo está acabando?
     A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
  – Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
  – Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
  O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e   ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
  – Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
  – Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.  
  – E como foi que eles desapareceram, vovô?
  – Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
  
  Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
     Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
     Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Profa. Dra. Maria das Graças Vieira
Curso de Administração de Empresas
Centro Acadêmico do Agreste
Universidade Federal de Pernambuco

Alzheimer

 
A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o Alzheimer
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

Odiagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?

Como?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa)
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda?
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (SUAS) AMIGOS (AS).
'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!'
Sucesso para você!!!


Obs.: Essa mensagem foi enviada por mim, com a mão esquerda.

Fonte: Desconhecida

Porque Ciência e Religião não fazem as pazes?

Esta postagem foi retirada do blog Física na EREM, do amigo Wilker e mostra mais uma das nuances desse conflito entre ciência e religião. Acessem o Blog: http://profwilker.blogspot.com/

Este texto retrata a opinião do autor.

Ciência X Religião

A própria história conta casos em que ciência e religião não se entendem, Copérnico foi obrigado pela inquisição a negar sua teoria heliocêntrica, químicos foram acusados de bruxaria e até hoje pesquisadores são tratados como assassinos de fetos ao pesquisarem as células tronco, enfim quem está com a razão?
 
Na verdade, puxo a brasa para meu peixe, sempre procurei acreditar nos fatos e não deixar tudo por conta da fé, mas, no entanto existem coisas que a ciência não explica, entre elas posso exemplificar o big bang, se foi uma grande explosão quem colocou "fogo no pavio"?
É por isso que mesmo não seguindo determinada religião, não deixo de ter fé em algo, alguns até dizem que para acreditar na teoria da evolução de Darwin também é preciso ter fé, ou para enfrentar alguns problemas Físicos/Matemáticos é preciso mais coragem do que sair de Capoeiras para Frexeiras em  Garanhuns a pé.
 
A nossa própria concorrência natural nos leva ao extremo do que acreditamos, nesse caso fica a ideia de que devemos seguir nossos princípios e simplesmente respeitar os dos outros, viva a ciência e todas as suas contribuições para a nossa sociedade (viva também a poluição e anomalias causadas pelo seu uso indevido) e viva a religião que de certa forma mantém nossa sociedade com uma certa ordem por temer aos Deuses (viva também as barbaridades cometidas por extremistas em nome da fé).

Grande Cientista- Carl Linné

Carl Linné, que nasceu em 1707, mostrou, desde criança, talento para a botânica. Aos cinco anos de idade, ele recebeu do pai, pastor de uma igreja luterana e botânico amador, um jardim para tomar conta sozinho. Com o passar do tempo, a vocação de Linné ficou mais evidente. Diferentemente da vontade de seus pais, que queriam que ele seguisse a carreira religiosa, no fim de seus estudos básicos Linné decidiu fazer faculdade de medicina. Isso tudo no ano de 1727, quando tinha 20 anos de idade.
Naquela época, os alunos de medicina também estudavam plantas, já que receitavam ervas para seus pacientes. Durante seus estudos, Linné passou um bom tempo dedicando-se a colecionar e estudar espécies botânicas. Depois que terminou a faculdade, nosso jovem cientista resolveu fazer uma expedição pelo interior da Suécia. Essa expedição serviu para descobrir novas espécies de plantas numa região considerada desconhecida de seu país naquela época. Naquele tempo, muitas espécies não eram conhecidas, visto que a prática de descrever os seres vivos estava sendo popularizada pouco a pouco.

Embora não tenha se tornado padre, Linné era religioso – assim como a maioria das pessoas daquela época. O pesquisador acreditava que o estudo da natureza mostrava a organização da criação de Deus. Assim sendo, pensava ele, era seu trabalho, como botânico, construir uma classificação que mostrasse essa ordem do universo. Foi por isso que Linné teve a idéia de criar um sistema de classificação dos seres vivos, que acabaria se tornando o seu mais importante trabalho científico: o sistema binominal de nomeação das espécies. 

Fonte: www.sobiologia.com.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Quem é você?

Três principais fatores: disfunções cerebrais/biológicas ou traumas neurológicos, predisposição genética e traumas sociopsicológicos na infância (ex, abuso emocional, sexual, físico, negligência, violência, conflitos e separação dos pais etc.) Portanto, a junção dos três fatores torna-se essencial; há de se considerar desde a genética, traumas psicológicos e disfunções no cérebro (especialmente no lobo frontal e sistema límbico).
 Por se tratar de um transtorno de personalidade, o distúrbio tem eclosão evidente no final da adolescência ou começo da idade adulta, por volta dos 18 anos e geralmente acompanha por toda a vida.
* Facilmente identificado como aquele indivíduo exemplar, muito bem educado e gentil, muitas vezes sociáveis e simpáticos. Geralmente, eles têm fama de muito bem comportados, os que causam menos confusões em lugares como escolas e ambiente de trabalho - não raro, recebem elogios diversos de professores, chefes, funcionários etc. Em suma, são tidos como aqueles indivíduos que a maioria das pessoas nunca imaginaria nenhuma atrocidade vinda desse ser.
* Ambiente intrafamiliar marcado por diversos e extensos conflitos; todos tem um ambiente familiar conturbado, permeado por constantes discussões e brigas.
* Geralmente, possuem inteligência média ou até mesmo maior que a média, mas são frios, racionais, mentirosos, não se importam com os sentimentos alheio e são os  ditos dissimulados: escondem tais características de forma que pouquíssimas pessoas consigam perceber, são muito manipuladores.
* Muitas vezes estão ao lado de todos e ninguém consegue perceber isto. Eles podem ser desde um falso colega oportunista que vive se fazendo de vítima, até trapaceiros, parasitas sociais, políticos, empresários e religiosos. São muito bem vistos, comportados, não arranjam confusões e dissimulam uma aparência de inocentes coitadinhos.
* Totalmente frios, sem remorso e ausentes de sentimentos carinhosos para com outros seres humanos, esses indivíduos não conseguem conter por muito tempo seus impulsos sádicos - embora saibam perfeitamente que seu comportamento é inapto e totalmente repudiado pela sociedade.
* Um persistente sentimento de vazio existencial e tédio, o que os faz buscarem constantes estímulos - inconstantes, enjoam de tudo facilmente, por isso sempre procuram algo novo e diferente para fazerem; mas possuem dificuldade em terminar o que começam.
SINTOMAS:
A característica principal  é um forte traço narcisista enraizado na personalidade. São indivíduos megalomaníacos (se acham superior às outras pessoas), imprevisíveis, sem escrúpulos, excessivamente egoístas e egocêntricos. São charmosos e manipuladores e podem dizer isso com o maior orgulho.
 Mesmo aparentando um comportamento dócil e intenções de proteger certas pessoas, por trás disso, tal dissimulação esconde uma pessoa fria, calculista e falsa, caracterizando um indivíduo excessivamente manipulador. São cínicos e, como não conseguem amar, não conseguem manter um relacionamento leal e duradouro, sobretudo por sua incapacidade de tolerar rotina e monotonia. Eles dificilmente se apegam a alguém, detestam relacionamentos íntimos e, quando os têm, não duram por muito tempo, ou facilmente traem a fidelidade do parceiro, uma vez que não sentem empatia nem culpa.
  Eles "precisam" conseguir o que querem. Isso faz com que eles geralmente não desistam enquanto não conseguem algum objetivo que exclua o tédio de suas vidas; assim adotam atitudes extremas e/ou infantis: não importa o meio, o que realmente importa é o fim ("Os fins justificam os meios").
·         Pessoas que vivem a oscilar entre um comportamento dominador e ao mesmo tempo um comportamento onde eles são as pobres vítimas. São excessivamente manipuladores e controladores. O lema é sempre "controlar para não ser controlado".
·         São indivíduos inteligentes, facilmente se disfarçam de ingênuos, santos ou inocentes para conseguirem o que querem. Essas pessoas têm uma grande habilidade em adquirir simpatia e carisma das pessoas por quais se interessam e, por isso, induzem com rapidez os outros a fazerem coisas que na realidade "não" tinham intenção. São árduos manipuladores São chantagistas, por vezes, mudam totalmente de um mau comportamento para uma boa conduta, a fim de conseguirem o que querem. Eles podem usar da mentira mas não admitem que esta mesma seja usada para com eles. O lema é "eu posso, você não". Além disso, uma característica típica que os diferencia de mentirosos que mentem para receber atenção ou admiração, é que a mentira ; é dificilmente descoberta. São tão calculistas que conseguem mentir olhando nos olhos, sem remorso ou arrependimento, e suas mentiras raramente são descobertas porque são muito bem planejadas. São indivíduos muito preocupados consigo próprios.
·         Suas emoções podem ser passageiras, porque apenas copiam as emoções, mas não as têm. Por exemplo, pode mostrar-se excessivamente triste porque magoou um colega, entretanto, rapidamente tal emoção parece subitamente desaparecer, como se nada tivesse acontecido. Assim são suas emoções, geralmente aparecem e desaparecem de forma súbita.
·         Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde  é sempre a "vítima" ou "coitadinho" e os outros são os vilões maldosos que merecem punição. Eles tentam sempre a convencer suas vítimas de que eles próprios estão tendo algum tipo de sofrimento, assim, acarretam na outra pessoa um sentimento de dó ou pena - uma das princpais armas.
·         . Esses individúos não sentem afeto algum por outros seres humanos; portanto, jamais sentirão do mesmo modo que pessoas "normais" sentem. Talvez nunca tenham sentido, contudo, aprenderam a imitá-las. Aprenderam a imitar a forma como duas pessoas se amam, se compreendem. Aprenderam a imitar o altruísmo, o carinho e a generosidade ao observarem e copiarem tais demonstrações vindas de outras pessoas, mas nunca advindas de si próprio. Por isso, demonstram superficialmente seus sentimentos e emoções, pois na realidade não passam cópias e imitações de sentimentos. Quando demonstram sentimentos bons, mais uma forma de manipular para conseguir algo com isso. Raramente dizem "eu te amo", ou então, mais frequentemente, quando dizem, demonstram o oposto. Dizem que amam mas suas ações e comportamentos demonstram o contrário. Na realidade, eles frequentemente tratam as pessoas como "coisas" ou "objetos".
·         São pessoas muito frias e racionais. Indivíduos assim, não conseguem experimentar - não, ao menos, da mesma forma que as pessoas "normais" - sentimentos como amor, carinho e afabilidade, por isso são distantes emocionalmente em suas relações. Apesar de serem muito impulsivos - tomam decisões ao sabor do momento; quando querem algo, não conseguem dizer "não" a si próprio; não pensam nas consequências das suas ações -, são pessoas muito levadas pela razão. Por terem um cérebro muito mais racional que emocional, eles não se comovem facilmente. Não se comovem com a dor e sentimento alheio, e tendem a planejar tudo de forma fria e calculista. Intuição, fé e amor espiritual são inexistentes nesses indivíduos, por isso, não raro são céticos, desapegados a coisas não-materias e, pelo contrário, podem dar mais muito valor ao tocável que o intocavél.
·          Eles geralmente culpam ou acusam seus familiares por seu comportamento agressivo (por ex, em uma discussão sempre dizem que foi fulano que começou, nunca ele), nunca admitem um erro, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o possível para com que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra, esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó, compaixão e pena nas outras pessoas.
·         Em contraste, com outros indivíduos, são apaixonáveis e encantadores. Conquistam e seduzem facilmente as pessoas por quais obtêm interesse, tanto que raramente os outros desconfiam de estar se relacionando com um indivíduo antissocial, pois muitos  camuflam tal comportamento sob uma aparência "angelical". Isso faz com que frequentemente despertem nas outras pessoas, pensamentos como "É impossível fulano (a) ser ruim, com essa cara de anjinho (a)", ou ainda "Não consigo acreditar como fulano (a) foi capaz de cometer crueldades, ele (a) sempre foi tão comportado (a), um amor de pessoa!" por exemplo. Muitas vezes, quando os familiares relatam para conhecidos, os comportamentos anormais, as outras pessoas têm uma imagem anteriormente tão boa e ingênua do indivíduo, que ficam perplexadas e não conseguem acreditar em tais relatos.
  • Podem ter uma auto-estima ou visão de si próprios elevada;
  • Frequentemente são auto-suficientes e vaidosos;
  • Muitas vezes exibem um encanto superficial, são sedutores e conquistam facilmente as outras pessoas;
  • Frequentemente são bastante volúveis e inconstantes;
  • Não possuem empatia, tendem a ser insensíveis, cínicos e a desprezar os sentimentos e direitos alheios;
  • Possuem dificuldade em manter relacionamentos, embora consigam estabelecer facilmente;
  • Mente frequentemente de forma tão realista que raramente outras pessoas descobrem ou desconfiam;
  • É comum a necessidade de ter autoridade: são pessoas que necessitam estar sempre no comando ou poder, detestam serem comandados ou submissos;
  • Frequentemente possuem tendências sádicas;
  • Frequentemente são muito manipuladores, manipulam pessoas, ambientes e circunstâncias a seu favor;
  • Não possuem sentimentos de culpa ou arrependimento;
  • Geralmente são frios, raramente demonstrando algum tipo de afetividade mas quando demonstra é superficial;
  • Pode ser inconstante, detestar rotina e monotonia e enjoar fácil de tudo;
  • Não possui empatia: não entende o que é estar no lugar do outro;
  • É excessivamente racional e calculista, tem dificuldade em pensar emocionalmente e age mais racionalmente;
·         Geralmente cético ou desconfiado em demasia, e por isso mais persuasivo;
  • Bastante críticos em relação a moralidade e ética. Para eles, "regras foram feitas para serem quebradas" e "os fins justificam os meios";
  • Possuem mudanças súbitas de temperamento;
  • Expressa pouco ou nenhum amor, afetividade, carinho etc. Nem mesmo por filhos, pais, parentes, cônjuge ou amantes.
·         Geralmente são pessoas com sorrisos fáceis, amáveis quando lhe convêm e absolutamente frias quando julgam necessário
  • Pode utilizar-se da sedução para conseguir o que quer dos outros;
·         Sua capacidade de parecer bonzinho, educado e inofensivo costuma ser bastante convincente. É comum que os outros não desconfiam de se tratar de um.... SOCIOPATA
(Fonte: vidarealdasam.com.br/ Wikipedia)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ser ou Ter?

Nossa correria diária não nos deixa parar
para perceber se o que temos já não é o suficiente
para nossa vida.
Nos preocupamos muito em TER: ter isso,
ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando nos damos conta,
esquecemos do mais importante
que é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser Feliz não é preciso Ter,
o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam parar de correr atrás
do Ter e começar a correr atrás do SER: Ser Amigo,
Ser Amado, Ser Gente.
(Autor: Mensagem de reflexão)
Tenho certeza de que, quando SOMOS, ficamos muito mais Felizes do que quando Temos. O SER leva uma vida para se conseguir e o Ter muitas vezes conseguimos logo. O SER não se acaba nem se perde com o tempo, mas o Ter pode terminar logo. O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmo que dure por muito tempo, pode não trazer a Felicidade... E é aí que vem o vazio na vida das pessoas... Por isso, tente sempre SER e não Ter. Assim você sentirá uma Felicidade sem preço! Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nos últimos anos e que você tente o mais importante: SER FELIZ...   Shalom!

O que vale a pena?!

Vale a pena a tentativa e não o receio;
Vale a pena confiar e nunca ter medo;
Vale a pena encarar e não fugir da realidade...

Ainda que haja fracasso;
Vale a pena lutar.
Vale a pena encarar o espelho e ver se estar certo ou errado;
Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo, que ela pode nos dar, mas sim tudo o que podemos dar por ela.
Quanto muitos estão pensando... eu estou vivendo, tentando e arriscando. Faço valer a pena!  Shalom.
            "Tudo vale a pena se a alma não é pequena" Fernando Pessoa 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lenda oriental

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:
- "Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

- "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" -

perguntou por sua vez o ancião.

- "Oh, um grupo de egoístas e malvados. - replicou o rapaz - Estou satisfeito de haver saído de lá."

A isso o velho replicou:

- "A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui."

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:

- "Que tipo de pessoa vive por aqui ?"

O velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?

O rapaz respondeu:

- "Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.

Fiquei muito triste por ter de deixá-las".

- "O mesmo encontrará por aqui"- respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :

- "Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu :

- "Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.

Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui.

Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto".

Infunda em si mesmo a idéia do sucesso.

O primeiro requisito essencial a todo homem para encontrar uma vida digna de ser vivida, é ter uma atitude mental positiva.Shalom!

10 Dicas para ser amável...

1. Sorria Sempre e trate bem os outros.

2. trate as pessoas com educação.

3. não fale mal do próximo.

4. trate as pessoas com humildade.

5. trate os outros com Educação e respeito.

6. Respeite os mais velhos e mais necessitados..

7. se estiver estressado não desconte nos outros...

8. se machucou alguém com palavras peça desculpas.

9. não faça comentários negativos sobre ninguém.

10. se puder ajude o seu próximo, até palavras de ânimo em momentos dificeis ajuda muito.

Humildade

Durante meu primeiro ano da faculdade, nossa professora(sociologia) nos deu um questionário.
Eu sou uma  boa aluna e respondi rápido todas as questões até chegar a última:
"Cite o primeiro nome de uma das mulheres que faz a limpeza da escola?".
Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto, várias vezes. Mas como eu ia saber o primeiro nome dela?
Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
"É claro!", respondeu o professora. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.
Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô".
Eu nunca mais esqueci essa lição . 
Obs.: Você pode e deve ser importante, mas o mais importante é o respeito ao próximo e o valor que você dá aos humildes. Shalom!

Fábula dos Sapos no Poço

Em certo lugar, havia um bando de sapos habitando um poço.

A boca desse poço era muito estreita e não permitia ter a ampla visão do exterior, sendo possível apenas enxergar um pedaço do céu azul.

Certo dia, um sapo que morava num lago, em sua caminhada, passou por esse poço e olhou para dentro dele.

-'Quem está olhando daí?'

perguntou um dos sapos de dentro do poço.

-'Sou o sapo que veio do lago. Por que você mora num lugar tão apertado como este?', disse lá de cima o sapo do lago.

-'Lago? O que é lago? Onde existe isso?', perguntaram do poço.

-'O lago é um lugar que tem bastante água. Não é tão longe.

Tanto que pude vir passear até aqui.'

-'O lago é grande? '

-'Se é grande? É bem maior do que isto!'

-'Que tamanho tem? Dessa pedra?', perguntaram apontando uma das pedras que cercavam a boca do poço.

-'Imaginem! Vocês acham que é tão pequeno?'

-'Então deve ser desse tamanho', e apontaram um pedaço de tábua que tinha caído no poço.

-'Não é pequeno assim, não.'

-'Então tem o tamanho desse poço inteiro?'

-'Que nada! Tem extensão bilhões de vezes maior do que este poço. Daqui também dá para ver o lago.

Venham até aqui, que mostro para vocês', assim respondeu o sapo do lago.

Mas os sapos do poço não quiseram acreditar. E começaram a gritar ruidosamente em coro:

-'Onde se viu tamanho absurdo? Você deve ser mentiroso. Deve estar tramando alguma coisa contra nós. Não queremos mais saber da sua conversa. Vá embora daqui!"

"...Sendo todos nós filhos de Deus, na verdade deveríamos estar vivendo num oceano vasto e sem restrições.

Mas estamos vivendo num mundo cheio de inconveniências, insatisfações, provações e deficiências em todos os sentidos, porque iludimos a nós próprios e nos negamos a sair para o oceano da Verdade, como 'os sapos do poço' desta fábula." Shalom.

Mudar o mundo

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...

 Autor: RODRIGO BENTES DINIZ